Os perdedores ainda estão de pé
Minha voz calada só tinha som para ti,
Mas o eco foi agarrado, violentamente,
Pelo destino e transformado em poeira.
A serpente enroscada em meu medo
Vai sufocar minha fobia;
No capim rasteiro do meu raciocínio
Crescem outras coisas,
Além de minha memória distorcida.
Se tudo se perde,
Ao menos a perda se ganha
E com ela um reencontro
Ao mais primitivo recomeço.