UM DIA DESSES...

Anteontem...

Olhei todo o entulho

Revirei o baú todo

Tudo revolvi

Remexi esperanças!

Não posso parar...

Continuei andando

Contorci todo meu corpo

Nenhum sinal...

Nenhum adeus

Sequer um até logo!

Nada!

O nada em voce se aplacou

Que estranho!

Ontem mel...

Agora distante

O amanhã?

Sei lá o quê...

Outro qualquer dia

Ainda estranho?

Que loucura!

Meu doce e lindo amor

Olhar...

Não te ver...

Me causa ainda dor!

Que estranho...

Que estranho!

Saio a tua procura dias inteiros

Não desisto!

Procuro a temperatura de teu corpo

Em cada toque...

Às vezes...

Mesmo...

Sem desejos!

E como predador

Caço:

Tuas digitais!

O teu código em barra!

Em cada lábio

Qualquer parada de ônibus

E nada!

Que estranho...

Meu louco e doce amor

O não tomou posse de todo o teu ser!

GuimarãesCampos
Enviado por GuimarãesCampos em 15/10/2011
Reeditado em 15/10/2011
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