Escrevi o poema abaixo aos 13 anos. Corrigi as vírgulas, mas o resto ficou. Gostaria de saber se realmente fui criança, ou se nasci assim, desesperadamente consciente...
Não, eu não voltaria à infância. Não fui muito diferente do que sou agora - desesperadamente consciente, e infinitamente tola e ridícula - pelo menos segundo todos os sérios adultos ao meu redor...
Não, eu não voltaria à infância. Não fui muito diferente do que sou agora - desesperadamente consciente, e infinitamente tola e ridícula - pelo menos segundo todos os sérios adultos ao meu redor...
O Muro
© Dalva Agne Lynch
Atrás do muro verde
o desconhecido se estendia.
Eu era criança
e imaginava em esperança
o mundo do outro lado.
Atrás do muro verde
eu cresci, fui espiar.
Muro verde, nada havia:
uma bola suja de barro
um bercinho de boneca
uma caneca azul rachada
uma cadeirinha quebrada.
Muro verde, tudo havia.
Juntei tudo e fui brincar.
Site oficial da autora: http://www.dalvalynch.net
© Dalva Agne Lynch
Atrás do muro verde
o desconhecido se estendia.
Eu era criança
e imaginava em esperança
o mundo do outro lado.
Atrás do muro verde
eu cresci, fui espiar.
Muro verde, nada havia:
uma bola suja de barro
um bercinho de boneca
uma caneca azul rachada
uma cadeirinha quebrada.
Muro verde, tudo havia.
Juntei tudo e fui brincar.
Site oficial da autora: http://www.dalvalynch.net