Águas transparentes

Águas transparentes,
Esquecidas entre as penhas,
Mistérios das nascentes
Permeados entre as brenhas

Por cachoeiras e florestas
A viandar vive alma minha
Pelos montes vive em festa
E pelos vales peregrina

Pés descalços a correr
Rosto ao vento do sertão
Sendas do entardecer
Afáveis folhas no chão

Chão dos meus dias,
Dos meus passos primeiros
Eterna e doce magia
Até o meu dia derradeiro

Kainha Brito



Kainha Brito
Enviado por Kainha Brito em 28/09/2011
Reeditado em 27/09/2012
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