Idosos
vai pela vida, o bastão
Pelas mãos da ancianidade
Pés poentos, marcas no chão
Histórias adormecidas num canto
Escondidas no cofre do coração
Olhos lentos e marejados
Mãos enrugadas a tremer
Olhos profundos e viajados
Ainda pedem pra viver
Em seus passos já cansados
Sentem medo de cair
Seguram firmes em seus cajados
Medem a distancia pra seguir
ja deram tudo de si
em prol da sua gente
ajudem-os a seguir
deixando-os mais contentes
levante-os se cairem
eles estão frágeis e carentes
Corpos já envelhecidos
Vestem aquelas alma crianças
Mas ninguém lhes dá ouvidos
E na solidão eles se lançam
Sozinhos em seus mundos
Mergulham desolados
Num silêncio profundo
E nesse submundo
Sentem-se discriminados
Eles guardam seus segredos
Tem histórias tão bonitas
E esquecem-se dos seus medos
Quando se sentem queridos
Kainha Brito
vai pela vida, o bastão
Pelas mãos da ancianidade
Pés poentos, marcas no chão
Histórias adormecidas num canto
Escondidas no cofre do coração
Olhos lentos e marejados
Mãos enrugadas a tremer
Olhos profundos e viajados
Ainda pedem pra viver
Em seus passos já cansados
Sentem medo de cair
Seguram firmes em seus cajados
Medem a distancia pra seguir
ja deram tudo de si
em prol da sua gente
ajudem-os a seguir
deixando-os mais contentes
levante-os se cairem
eles estão frágeis e carentes
Corpos já envelhecidos
Vestem aquelas alma crianças
Mas ninguém lhes dá ouvidos
E na solidão eles se lançam
Sozinhos em seus mundos
Mergulham desolados
Num silêncio profundo
E nesse submundo
Sentem-se discriminados
Eles guardam seus segredos
Tem histórias tão bonitas
E esquecem-se dos seus medos
Quando se sentem queridos
Kainha Brito