" ESPADAS DE LÍRIOS "

Dos cavalos, por entre as patas,

cavalgam anjos andarilhos,

anjos como pombas brancas

a arrulhar espadas de lírios

Por entre as passadas largas,

voam anjos em cavalgada,

não se detêm, se transmudam

em belezas de revoadas.

Desgarrando-se das cornijas,

partem alados, com ligeiras asas,

a alçar voos às alturas.

Nos beirais dessas moradas

arrulham belezas puras

e fazem das tristezas, venturas.

permiano colodi
Enviado por permiano colodi em 04/09/2011
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