" ESPADAS DE LÍRIOS "
Dos cavalos, por entre as patas,
cavalgam anjos andarilhos,
anjos como pombas brancas
a arrulhar espadas de lírios
Por entre as passadas largas,
voam anjos em cavalgada,
não se detêm, se transmudam
em belezas de revoadas.
Desgarrando-se das cornijas,
partem alados, com ligeiras asas,
a alçar voos às alturas.
Nos beirais dessas moradas
arrulham belezas puras
e fazem das tristezas, venturas.