Amo

Amo em in_versos da alegria
Teço letras desamparadas
Estridente clamor por ti!

Amo as palavras que não digo
Em silentes anseios a ti concedidos
In_versos: contrários poemas contigo
Da outrora que fomos e hoje, tão perdidos
Alegria foi porto de partida... A chegada, eu não bendigo!

Teço emblemas, insígnias, mensagens inexistentes
Letras que regorjeiam no vento e voltam
Desamparadas choram com eu, prantos dolentes

Estridente é o grito mudo que parte desta garganta!
Clamor tão audível que sobrepõe os sinos...
Por ti... Só por ti! Na minha solidão, nem tua lembrança suplanta...