" ODE À ALEGRIA "
Amante ceifo o trigo,
debulho a espiga,
ergo o pão
acima das discórdias.
No teatro da terra,
antecâmara do céu,
não junto a tristeza,
só a alegria.
Junto minhas esperanças,
mas quando voltarás?
Jamais?
Assim eu vou seguindo.
Só o ter havido,
bastou para valer
e nada será mais alegre
que a minha dor.