" BACHIANA No. 18 " - Sou eu quem canta o amor.

Sou eu quem canta o amor,

a núvem lá do céu,

a estrela, a despudorada rosa.

Sou eu quem canta a vida,

não canto a morte, nem a fadiga!

Canto o vinho, o pão, o doce fruto,

a esperança que alimenta.

Sou eu quem canta a porta aberta,

o instante eterno, o labirinto desvendado,

e canto os galhos inquietos,

os bois sem asas, as danças

sobre as acácias, as pedras falantes,

o gesto tímido do Papai do Céu,

os olhos, a boca, a alma

da minha doce namorada!

permiano colodi
Enviado por permiano colodi em 12/08/2011
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