"BACHIANA N0. 22 "
No lugar de palavras indiferentes
para os que são tristes
e muito mais para os que amam,
não planto o sonho,
mas a esperança sem medo,
livre da solidão.
Agora é meu tempo:
a hora de semear.
Na utopia pós-moderna,
nos desvãos da noite deste tempo,
junto o pólen,
faço-me abelha
e distribuo o mel
num campo de batalha.