" FOLHAS MORTAS "
Mergulho meus braços
na cova dos mortos,
não encontro feridas,
só ossos atrás da vida.
Um desconhecido emerge
e nada diz do ontem
nem do amanhã.
Sinto um vento frio,
um queixoso sopro e arrepio
do langor de folhas mortas.
Mergulho meus braços
na cova dos mortos,
não encontro feridas,
só ossos atrás da vida.
Um desconhecido emerge
e nada diz do ontem
nem do amanhã.
Sinto um vento frio,
um queixoso sopro e arrepio
do langor de folhas mortas.