" O TEMPO É QUANDO "
Enquanto a mente vaga
pelas planícies mais altas,
o coração não crê arriscar-se
a uma dor mais alta.
O tempo é "quando"
ao queimar-se como álcool sem deixar
vestígio azulado sobre a mesa.
No clamor dos murmúrios,
abre-se o peito, e a alma alinha-se
com o tempo e pensa estar segura.
O tempo é aranha que tece a sua rede
em seu silêncio e se revela como lágrima
dos olhos dos aflitos na linguagem do quando
que se funde no vazio do momento
dilacerado, incendiado, pios as dádivas da vida
dos deuses, aos homens são tributo.