" DESVENDAR OS IMPOSSÍVEIS "
Entre uma lembrança e outra
só tenho a teta invisível do tempo,
e me vou depois de cobrir de terra
o coração destroçado.
Olho o espelho da noite
e me abandono no que sobrou
do naufrágio das ilusões.
Entrego-me à memória,
mas não me apego à sombra
para desvendar os impossíveis.