" RUBÍS À MARGEM DA DOR "

Lembro-me da amada e dos botões de sua blusa

sempre fechados para esconder sua volúpia,

e fico preso à imagem desse desejo.

Tudo me lembra que você sem mim,

definha em solidão. No altar das preces

as chagas do cristo crucificado engalanam-se

de gotas de rubís e o nosso amor que já dura tanto,

glorifica-se na capitulação de uvas esmagadas

enquanto padecemos em paixão inútil.

permiano colodi
Enviado por permiano colodi em 11/07/2011
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