" MEL SILVESTRE "
Ave nossa!
Mel silvestre
doce mel
que livra o grito
preso na garganta,
é salto apenas.
Meu vôo é salto
cativo de uma aurora acesa.
Vem a mim
o verso raso,
é sede, é lavra,
porta aberta da palavra.
dá-me um cutelo
para em transe sangrar
a dor mais funda.
Arrasto a cruz por lavradio
se aponto o eterno
à tona de um poema.