"O GALOPE "

O GALOPE

Eilo que vem pela campina,

vem em disparada na fúria do vento.

Não se detém, salta

sobre os encurvados ramos

o potro doido, sob luz intensa

em tresloucada chama.

Foi-lhe tão gentil e genital

ao derramar a taça e depositar

o que procurou no abrigo

para decepar-lhe a flor nas ancas,

com agudo espinho e gotas de orvalho,

em semeadura que, mais bela,

após o germinar do trigo, ela ficou.

E o corcel de abate

solitário sobre ela,

mas de alma pura.

permiano colodi
Enviado por permiano colodi em 16/06/2011
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