" AMOR! AMOR ! "

Olho os seios dela

como quem vê a cochonilha,

esta imagem me mamtém aceso

e me lembra a andorinha

em voo pelo ar,

as pequenas criaturas

bailam umedecidas.

Maçãs seus seios

entre decotes semi-abertos,

como almofadas entre espadas.

Amor! Amor!

Despedaço-me em ternura

que chega à borda de meu sonho.

O sangue a galope vem do coração varado,

cheio de musgo a sufocar a garganta.

Com alaúde de fogo

converto em destroços os recomeços.

Entre pombas acorrento a solidão.

As pálpebras garimpam a aurora

e a distância de ímpio fulgor.

Canto a melodia erma das almas

arrebatadas.

permiano colodi
Enviado por permiano colodi em 07/06/2011
Código do texto: T3019644