" AMOR! AMOR ! "
Olho os seios dela
como quem vê a cochonilha,
esta imagem me mamtém aceso
e me lembra a andorinha
em voo pelo ar,
as pequenas criaturas
bailam umedecidas.
Maçãs seus seios
entre decotes semi-abertos,
como almofadas entre espadas.
Amor! Amor!
Despedaço-me em ternura
que chega à borda de meu sonho.
O sangue a galope vem do coração varado,
cheio de musgo a sufocar a garganta.
Com alaúde de fogo
converto em destroços os recomeços.
Entre pombas acorrento a solidão.
As pálpebras garimpam a aurora
e a distância de ímpio fulgor.
Canto a melodia erma das almas
arrebatadas.