" ESTRELA CADENTE "

Vou no rastro de meus passos

pela relva, onde caminha a víbora

silvestre.

Não vou além de um passo,

a montanha que se arraste!

Consumo a aveia da vida

e no jardim da vida meu céu se gasta,

"_Afasta de mim esse cálice!", peço ao Deus-

Vocábulo e ele vela, galera, esfinge,

lastro do ôco, em sombra se desgasta,

não é alfombra, mas estrela cadente.

Puro sonho na ossatura lanhada essa dor

de nos enregelar o peito, infertilidade do

tempo.

Mitigamos a sede com lágrimas,

enquanto o desatento céu nos conduz

às cinzas do amanhã.

E eu que sou o campeao do nada,

evito a súplica,doente de ternura.

v

permiano colodi
Enviado por permiano colodi em 02/06/2011
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