" ESTRELA CADENTE "
Vou no rastro de meus passos
pela relva, onde caminha a víbora
silvestre.
Não vou além de um passo,
a montanha que se arraste!
Consumo a aveia da vida
e no jardim da vida meu céu se gasta,
"_Afasta de mim esse cálice!", peço ao Deus-
Vocábulo e ele vela, galera, esfinge,
lastro do ôco, em sombra se desgasta,
não é alfombra, mas estrela cadente.
Puro sonho na ossatura lanhada essa dor
de nos enregelar o peito, infertilidade do
tempo.
Mitigamos a sede com lágrimas,
enquanto o desatento céu nos conduz
às cinzas do amanhã.
E eu que sou o campeao do nada,
evito a súplica,doente de ternura.
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