" AMO "

Nada peço ao destino,

continuo apegado à fatalidade.

Antevejo cinzas e aprendo

com os escombros da agonia.

Apego-me à beleza que existe

e ao fluiur do provisório da vida.

Amo em oração: a água, o verde,

o amarelo da minha pátria,

a noite amorosa, o silêncio dos claustros,

o luar e as serenatas, o cheiro das vontades,

a nostalgia e os segredos indizíveis.

Amo a poética dos poemas,

a persistência dos mártires

devotados à justiça e à verdade.

permiano colodi
Enviado por permiano colodi em 27/05/2011
Código do texto: T2996874