((((:::AMOR SEM FIM:::))))

O sol do outono,

A minha voz baixinho soluçando,

Silencios da minh'alma e o ressurgir

Em frente ao seu fantasma... E fico a ouvir

Em rochas diluidas na penumbra

os soluços de vento perpassando

Na tenebrosa lividez do céu...

Piedade, noite negra! Não me beijes

Com esses labios mortos

Nesta carne a sangrar que é a minha alma!

Esperanças frustrei do amor mais terno

sombras vãs, ao fogo eterno;

E, lamentando a minha desventura,

a fé mais pura...

Estranha loucura a de me ser essa doida borboleta

Que sempre a voltejar em mim! ...Que te ama tanto assim

que por maior tristeza, que seja...não é maior que este amor sem fim.

(As vezes o silêncio - é uma tentativa desesperada de ouvir o amor em seus soluços mais tímidos)

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 26/05/2011
Código do texto: T2993792
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