Em resposta a “O amor viaja”
O poema " O amor viaja" pertence a uma
confrade do RL (Vale uma pesquisa...)
Se fosse fácil amar como tu dizes
Todos no mundo seriam felizes
Como é mesmo que se faz?
Ensina-me amiga e diz-me a quem?
Por favor, me diga... Refaz
Minha audição de ouvir estrelas
E a visão de vê-las piscar,
Onde encontrar o espaço
Sideral de que me falas?...
Vivo em quatro quartos vazios,
Mas, repletos de lembranças
E fotografias que se envelhecem...
Uma grande e inútil sala,
Onde uma mesa tem com cadeiras
Vive sempre posta pra ninguém...
Uma varanda que dá no nada e,
Agora, a casa toda cerquei
Com fortes grades e com tal
Atitude, não permito que as lembranças
Fujam... Nem que adentre alguém...
Toda cercada por grades
Como uma prisão... É tarde
Amiga... Minhas asas
De voar já considero gastas...
Juro, por Deus, as flores
Do quintal, todas, estão mortas
A muito ninguém me bate à porta
A família dispersou-se por si só
E de per si...
Chamei a mim todas as culpas
Mas, nem assim me desculpo...
Não consigo mais ouvir estrelas
Por que ainda as sinto desde
O último tombo que levei...
E aí sim... Algo piscou...
Foram meus olhos e as estrelas
Eram deles que provinham...
E estavam molhadas...
Não me perguntes de que?...
Só meus olhos sabem!...
O poema " O amor viaja" pertence a uma
confrade do RL (Vale uma pesquisa...)
Se fosse fácil amar como tu dizes
Todos no mundo seriam felizes
Como é mesmo que se faz?
Ensina-me amiga e diz-me a quem?
Por favor, me diga... Refaz
Minha audição de ouvir estrelas
E a visão de vê-las piscar,
Onde encontrar o espaço
Sideral de que me falas?...
Vivo em quatro quartos vazios,
Mas, repletos de lembranças
E fotografias que se envelhecem...
Uma grande e inútil sala,
Onde uma mesa tem com cadeiras
Vive sempre posta pra ninguém...
Uma varanda que dá no nada e,
Agora, a casa toda cerquei
Com fortes grades e com tal
Atitude, não permito que as lembranças
Fujam... Nem que adentre alguém...
Toda cercada por grades
Como uma prisão... É tarde
Amiga... Minhas asas
De voar já considero gastas...
Juro, por Deus, as flores
Do quintal, todas, estão mortas
A muito ninguém me bate à porta
A família dispersou-se por si só
E de per si...
Chamei a mim todas as culpas
Mas, nem assim me desculpo...
Não consigo mais ouvir estrelas
Por que ainda as sinto desde
O último tombo que levei...
E aí sim... Algo piscou...
Foram meus olhos e as estrelas
Eram deles que provinham...
E estavam molhadas...
Não me perguntes de que?...
Só meus olhos sabem!...