APELO AO SER HUMANO

O humano faz parte da história e constantemente se limita a conhecê-la: Há uma falha nos caminhos...

Somos descendência de uma natureza pura,

e insistimos em manchas, na essência da podridão.

Ainda ontem mulheres sofriam, acorrentadas, submissas, "mulheres".

Frequentemente a lua sangra com elas.

Hoje, em tangências de tempo, somos raiz de um passado "inflóreo".

Onde estão as flores de Veneza ou da Amazônia?

A natureza explica quem somos: cultura e verdade. Nudez!

O humano se limita e se explode,

É causa de um período animalesco, e ainda hoje as palavras (e não só elas) nos revelam.

A morte, o sofrimento, o desigual: ontologicamente o homem foi feito, distintivamente o homem se modificou...

Há esperança? Em resumo é a luta por consciência.

Para que as flores voltem a ser belas, para que os pássaros que antes gorjeavam possam renascer e inundar nossos corações.

Há esperança! Para que não haja fábrica de humanos. Para que a miséria experimente o veneno da fome, para que a humanização dos nossos direitos exista.

Somos história e a desconhecemos. Tentemos! Tentemos! Somos retidão e brasa. As asas de um povo que se desconhece.

Wilder F Santana
Enviado por Wilder F Santana em 21/05/2011
Código do texto: T2984183
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