Poema Ácido II.

Eu vejo as faces idiotas

dessa gentinha sem som.

Tudo pra elas é bom,

tudo é festa, carnaval.

Eu vejo o ridículo tal

nessa gentinha sem graça...

A vida por elas passa,

feito música sem notas.

Eu vejo as conversas calmas

dessa gentinha sem brilho.

E assim serão seus filhos: -

humanóides falantes.

Eu vejo o desconsertante

nessa gentinha barata.

A futilidade ingrata

que lhes habita a alma.

Eu vejo o fim lastimavel

dessa gentinha vendida...

Um fim justo para a vida

de quem não lhe deu valor.

Eu verei face de horror

nessa gentinha tão torta

quando a alma lhes for morta

feito o corpo detestável.

Lola Viki
Enviado por Lola Viki em 17/05/2011
Código do texto: T2976426
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