O que quer que seja.
O vento soprava, denso,
e farfalhavam os galhos...
Materializando orvalhos,
as almas choravam tristes...
Toda a tristeza que existe
vive naquilo que penso.
A lua estava no chão,
e no céu, e nas aguadas...
A noite era gelada.
Meus olhos eram famintos
do delicioso breu que sinto...
O breu do coração.
No mais, silêncio era pleno.
Emudecida era a cena.
A madrugada era plena.
A loucura era doce.
Mas antes eu o fosse!
E eu era veneno.