" EM BUSCA DO TEMPO PERDIDO "
Hera verde nascente,
esmeralda nos dedos da manhã!
Através da janela de meu quarto
contemplo o firmamento
confundido com um "gris" de memória.
O brotar da verde era
ilumina-se com a luz da manhã.
Anima-me e me recorda
tempos antigos, o suor do pão
e a cor do vinho.
Tudo volta com esplendor.
Não se pode reter o que o fogo consumiu,
o que o vento carregou.
A era esmeralda, nascente
na luz da manhã, traz-me novo alento
num mais vivo céu de outono.