758 _ QUANDO OS CORPOS SE FALAM

Naquilo que os amantes

perto ou mesmo distantes

sentem em si os sinais

do normal e quase que fatais.

Numa linguagem que não tem símbolos,

sem papel para se grafar.

Somente o corpo a digitar

onde só o outro vem decifrar.

Vem de encontro com a alma

a partir dela tudo se inflama

E tem como comunicação

a excitação e louca paixão.

Corpos que se grita,

que se esticam,

que se enaltece,

se enobrece...

Corpos que se ama.

Seres, versos e corpos.

Alma, vezes almas.

Somos nós e nada mais.

KÁTIA PÉROLA
Enviado por KÁTIA PÉROLA em 07/05/2011
Reeditado em 12/05/2011
Código do texto: T2956003
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