" SEM NOME DE AMOR "
Com quais embustes
me incendiaste o coração?
Enredaste-me em teus cabelos
e uma febre vermelha
acariciou meus anelos.
Com velas enfunadas
te levaste em partida.
Junto minhas coragens
e relembro aquele útero acolhedor.
Mas é muito tarde. Os esquecidos
não têm lugar na eternidade,
só podem ficar ilesos numa dor
sem prantos.