Brasília capital de todo os sonhos
E de presságios certos e incertos
Paraíso nobre de pobres senhores
Cenário, avenidas, ruas e concretos.
Com detalhes em tantas cores cinza
Em horizontes lindos, planos e retos.
Encontraram o paraíso, lugar certo
Traçaram limites, os riscos e os fios
Eliminaram bestial a pura natureza
E enfeitaram cenários com tons frios
Deixaram em penumbra e incerteza
Sufocando matas, as nascentes e rios.
Os tolos chegaram trazendo todos Zés
Para poucos com K na terra prometida
Iludidos por tal erro brutal se alojaram
Na terra prometida, ferida, mas garrida.
Sob o sol, no planalto central do Brasil
Expondo com devastações suas feridas.
Diante de ilusões, desejos e sonhos...
A fome do povo proclama por comida
Nada podia parar o apetite das máquinas
Nem olhar pra trás esquecendo a partida
Todos convencidos pelo o mesmo desejo
De ver uma cidade de o nada ser erguida.
Meus sonhos loucos e grandes alucinações
Escondem o meu desejo plural e natural
Na cidade dos ricos e pobres retirantes
Mostram-me todo poder impuro do metal
Nos arranha-céus, pontes, dutos e viadutos
No vulto obscuro colorido da cor no sinal.
Os tolos ofuscados só viram um céu azul
Abriram grandes as asas, uma ao norte
Outra cruzando no díspar extremo ao sul
Gerou W, gerou L, um SCS, um lago forte
E uma grande e dúbia esplanada de mistérios
Onde homens com bravatas decidem a sorte.
Rasgam o solo para uma evolução
Ligam satélites com cordão umbilical
Usufruem das riquezas sem intenção
Cercam tudo e todos em um curral
Compram tudo com contravenções
Sujam mesas, ruas, excluem a moral.
Deixam tudo para pobre operário pagar
Seus luxos, viagens, deleites e caprichos.
Em tempos de incerteza dominam o povo
Que grita e pede socorro entre os nichos
Mas ninguém faz questão de ver e ouvi-los
Só lhes restam aterros sanitários e lixos
Perto da ostentação ninguém se culpa
Vendo crianças e mães comendo no chão
Correndo nas ruas empoeiradas e sujas
Perto dos três poderes, na contramão.
Entre os políticos e ricos só há desculpas
Não precisa de ação, atitude, não há razão.
Choram as crianças que gritam com fome
A desculpa é que não houve tempo, aborto...
O acordo não era este, cuidar, dar nome,
Deixar que brotassem nos cantos, sem veto.
Sob os tetos dos barracos sórdidos de invasão
Filhos, filhas, sobrinhos e todos os netos.
O coronel que abriu a porteira do curral
Para os indigentes entrarem aos milhares
Na busca do pedaço terra ingênua do mal
Nunca imaginou que tantos trabalhadores
Ergueria no cerrado central uma capital
De todos os brasileiros, incluídos pobres.
A casa da democracia que adormece
Veda os olhos para não caminhar certo
Compram com dinheiro sujo os votos
Controlam todos e tudo por decreto
Assim certos dizem que ditam a lei
A seu favor, meio sem ver, discreto.
Assim segue o povo sem igualdade
Sem reaver seus sonhos visionários
Abandonados em favelas nuas e cruas
Como desempregados, sem salários,
Apenas uma antevisão como solução
A revolução escritas em jornais diários
A nave do tempo paira sobre a cidade
E num olhar preciso o fazem recordar
O homem ainda continua um escravo
No passado, futuro ou onde aportar
Semelhantes ferindo seus semelhantes
Privando-lhes a liberdade de ser e amar
Nos cantos e becos surgem vozes cultas
Que descrevem o fim dos tempos cruéis
Como se estivessem prevendo a vinda
De um revolucionário enviado dos céus
Reescrevendo a história de um mundo
Sem reis, presidentes, governos e coronéis.
Os sonhos de Dom Bosco farão sentido
Nada será como na interpretação inicial
Serão banidos os opressores e os infiéis
Diante de todos abrirá um grande portal
Andarão lentamente em filas imensas
Para que possam refletir de todo mal
Brasília voltará a viver da pura moral
Serão restabelecidos todos os sonhos
Todos se fartarão de leite e puro mel
Serão abertos para todos os caminhos
Do conhecimento farto e fundamental
Para nos libertar de tantos descaminhos
Brasília capital de todos os sonhos
Será referência em todos continentes
Viverá sem prevê os fins dos tempos
Com num sonho do mineiro Tiradentes,
De todas as religiões que pregam a fé
E de seres que farão contatos distantes.
E de presságios certos e incertos
Paraíso nobre de pobres senhores
Cenário, avenidas, ruas e concretos.
Com detalhes em tantas cores cinza
Em horizontes lindos, planos e retos.
Encontraram o paraíso, lugar certo
Traçaram limites, os riscos e os fios
Eliminaram bestial a pura natureza
E enfeitaram cenários com tons frios
Deixaram em penumbra e incerteza
Sufocando matas, as nascentes e rios.
Os tolos chegaram trazendo todos Zés
Para poucos com K na terra prometida
Iludidos por tal erro brutal se alojaram
Na terra prometida, ferida, mas garrida.
Sob o sol, no planalto central do Brasil
Expondo com devastações suas feridas.
Diante de ilusões, desejos e sonhos...
A fome do povo proclama por comida
Nada podia parar o apetite das máquinas
Nem olhar pra trás esquecendo a partida
Todos convencidos pelo o mesmo desejo
De ver uma cidade de o nada ser erguida.
Meus sonhos loucos e grandes alucinações
Escondem o meu desejo plural e natural
Na cidade dos ricos e pobres retirantes
Mostram-me todo poder impuro do metal
Nos arranha-céus, pontes, dutos e viadutos
No vulto obscuro colorido da cor no sinal.
Os tolos ofuscados só viram um céu azul
Abriram grandes as asas, uma ao norte
Outra cruzando no díspar extremo ao sul
Gerou W, gerou L, um SCS, um lago forte
E uma grande e dúbia esplanada de mistérios
Onde homens com bravatas decidem a sorte.
Rasgam o solo para uma evolução
Ligam satélites com cordão umbilical
Usufruem das riquezas sem intenção
Cercam tudo e todos em um curral
Compram tudo com contravenções
Sujam mesas, ruas, excluem a moral.
Deixam tudo para pobre operário pagar
Seus luxos, viagens, deleites e caprichos.
Em tempos de incerteza dominam o povo
Que grita e pede socorro entre os nichos
Mas ninguém faz questão de ver e ouvi-los
Só lhes restam aterros sanitários e lixos
Perto da ostentação ninguém se culpa
Vendo crianças e mães comendo no chão
Correndo nas ruas empoeiradas e sujas
Perto dos três poderes, na contramão.
Entre os políticos e ricos só há desculpas
Não precisa de ação, atitude, não há razão.
Choram as crianças que gritam com fome
A desculpa é que não houve tempo, aborto...
O acordo não era este, cuidar, dar nome,
Deixar que brotassem nos cantos, sem veto.
Sob os tetos dos barracos sórdidos de invasão
Filhos, filhas, sobrinhos e todos os netos.
O coronel que abriu a porteira do curral
Para os indigentes entrarem aos milhares
Na busca do pedaço terra ingênua do mal
Nunca imaginou que tantos trabalhadores
Ergueria no cerrado central uma capital
De todos os brasileiros, incluídos pobres.
A casa da democracia que adormece
Veda os olhos para não caminhar certo
Compram com dinheiro sujo os votos
Controlam todos e tudo por decreto
Assim certos dizem que ditam a lei
A seu favor, meio sem ver, discreto.
Assim segue o povo sem igualdade
Sem reaver seus sonhos visionários
Abandonados em favelas nuas e cruas
Como desempregados, sem salários,
Apenas uma antevisão como solução
A revolução escritas em jornais diários
A nave do tempo paira sobre a cidade
E num olhar preciso o fazem recordar
O homem ainda continua um escravo
No passado, futuro ou onde aportar
Semelhantes ferindo seus semelhantes
Privando-lhes a liberdade de ser e amar
Nos cantos e becos surgem vozes cultas
Que descrevem o fim dos tempos cruéis
Como se estivessem prevendo a vinda
De um revolucionário enviado dos céus
Reescrevendo a história de um mundo
Sem reis, presidentes, governos e coronéis.
Os sonhos de Dom Bosco farão sentido
Nada será como na interpretação inicial
Serão banidos os opressores e os infiéis
Diante de todos abrirá um grande portal
Andarão lentamente em filas imensas
Para que possam refletir de todo mal
Brasília voltará a viver da pura moral
Serão restabelecidos todos os sonhos
Todos se fartarão de leite e puro mel
Serão abertos para todos os caminhos
Do conhecimento farto e fundamental
Para nos libertar de tantos descaminhos
Brasília capital de todos os sonhos
Será referência em todos continentes
Viverá sem prevê os fins dos tempos
Com num sonho do mineiro Tiradentes,
De todas as religiões que pregam a fé
E de seres que farão contatos distantes.