" FRUTOS DO VENTRE DA TUA VINHA "
Telegrafei-te sons de campanários.
Renascido andei sobre a relva de teu busto
a construir castelos de areia,
O que podem as flores
além de incendiar a alma
e pousar as rosas na manhã da tua pele?
O ser que sou, sonha-te, tateia-te
e aguarda os frutos do ventre da tua vinha.
E tudo será sempre agora,
a vida em chama
no ardor de cada instante.