Poema sem nome.

* Todos os créditos desta obra a Igor Fogaça, o criador do tema e também de muitos destes versos. Mil gracias pelo presente. Miss you, Igor.

Estupidamente corta!

Arranca, multila e flagela.

Do mais profundo silêncio brota

Feito frio que mata, fustiga e congela.

Leva a vida dos desavisados

Castiga austeramente os lunáticos

Sua presença medonha.

O tempo, já tem bem guardado

Em seus dogmas pseudofáticos

O fim triste de quem sonha.

Cala a boca de quem ri;

Destrói o coração no peito;

E a acidez tal que vem de ti

é do teu ser, por decretado direito.

Vai beber ácido sim!

Vai aprender sobre a dor...

Mastigar vida sem dentes.

Vai desejar tanto o fim...

Maldizer o tal do amor...

Detestar a alma vil e doente.

Estupidamente corta!

Flagela, mutila e arranca.

Sombra débil e absorta...

Desgraça que à vida estanca.

Lola Viki
Enviado por Lola Viki em 16/04/2011
Código do texto: T2913344
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