Poema sem nome.
* Todos os créditos desta obra a Igor Fogaça, o criador do tema e também de muitos destes versos. Mil gracias pelo presente. Miss you, Igor.
Estupidamente corta!
Arranca, multila e flagela.
Do mais profundo silêncio brota
Feito frio que mata, fustiga e congela.
Leva a vida dos desavisados
Castiga austeramente os lunáticos
Sua presença medonha.
O tempo, já tem bem guardado
Em seus dogmas pseudofáticos
O fim triste de quem sonha.
Cala a boca de quem ri;
Destrói o coração no peito;
E a acidez tal que vem de ti
é do teu ser, por decretado direito.
Vai beber ácido sim!
Vai aprender sobre a dor...
Mastigar vida sem dentes.
Vai desejar tanto o fim...
Maldizer o tal do amor...
Detestar a alma vil e doente.
Estupidamente corta!
Flagela, mutila e arranca.
Sombra débil e absorta...
Desgraça que à vida estanca.