Adonai.
O que te perturba a calma,
meu adorável guerreiro?
Tu tens ácido na alma,
e ácido o corpo inteiro!
Bebes mais esta taça,
e logo procura o leito.
Noite a noite, a hora passa,
e so isso e que tens feito.
Rabiscas palavras loucas
numa folha amarelada...
E quando beija-me a boca
eu sinto a tua gelada.
Pras tuas inquietudes
portões abriram-te, vai.
Este teu olhar que ilude,
Ah, Adonai... Adonai!