" SEI-A "

Minha amada me diz: Vem! Galopa!

Aperta-me em seus braços,

chego em abraço forte

ao pé de acácia.

Sei-a, adivinho seus temas

em taça iluminada.

É o que basta,

ao cravo e à rosa incendiados

sob a cimitarra de prata.

Ninguém é indiferente

à intrusa dor que chega

no oposto exato

de um preito de amar.

Foi o momento de sabê-la

na vertigem repentina.

Deixo-a só no entrelaçado avesso

de lua desmembrada

que imperecível marca

os limites do soluço.

permiano colodi
Enviado por permiano colodi em 10/04/2011
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