" SEI-A "
Minha amada me diz: Vem! Galopa!
Aperta-me em seus braços,
chego em abraço forte
ao pé de acácia.
Sei-a, adivinho seus temas
em taça iluminada.
É o que basta,
ao cravo e à rosa incendiados
sob a cimitarra de prata.
Ninguém é indiferente
à intrusa dor que chega
no oposto exato
de um preito de amar.
Foi o momento de sabê-la
na vertigem repentina.
Deixo-a só no entrelaçado avesso
de lua desmembrada
que imperecível marca
os limites do soluço.