ODE AO SENHOR DOS BRILHANTES.
Quanto azul há em teu olhar,
Belo e adorável ser angélico!
Magistral e lindo brilho homérico
Heróico e deveras singular!
Tua pele alva e serena,
É luar e brisa mansa de inverno.
Doçura que aos poucos me envenena,
Desafia até o fogo do inferno.
Lábios de cetim aveludado
Róseas tentações para os humanos,
Talvez o mais triste de teus fados,
Talvez o meu desejo mais profano.
Ah! Senhor das noites de verão!
Vem cantar em minha janela!
Eis que te guardo inteiro o coração,
E a poesia, dentre todas, a mais bela!
---------------------------------------------------