ODE AO SENHOR DOS BRILHANTES.

Quanto azul há em teu olhar,

Belo e adorável ser angélico!

Magistral e lindo brilho homérico

Heróico e deveras singular!

Tua pele alva e serena,

É luar e brisa mansa de inverno.

Doçura que aos poucos me envenena,

Desafia até o fogo do inferno.

Lábios de cetim aveludado

Róseas tentações para os humanos,

Talvez o mais triste de teus fados,

Talvez o meu desejo mais profano.

Ah! Senhor das noites de verão!

Vem cantar em minha janela!

Eis que te guardo inteiro o coração,

E a poesia, dentre todas, a mais bela!

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Lola Viki
Enviado por Lola Viki em 27/03/2011
Reeditado em 27/03/2011
Código do texto: T2874056
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