Para uma companheira de viagem
Tu te adentras em mim
Como o sol num cristal
Explodindo mil cores...
Carente, bebo tua luz
Até o sacio da sede.
Era plena de trevas
A minha solidão!...
Tu de adentras em mim
Pelos poros do corpo
E te absorvo... Oxigênio,
Pela carência dos brônquios,
E por isto te amo!...
Tu te adentras em mim
Como o poema nas canções
Antigas e não te concebo
Simplesmente amiga!...
E por isso te amo!...
Tu te adentras em mim
Vinda de enluaradas noites,
Apascentando o açoite
E o frio do vento que teima
Em me derrubar
Ou matar de frio!...
E por isso te amo!...
Tu te adentras em mim
Como o trem da infância
(mil vagões, mil caminhos (?),
Mil visões, mil lembranças...
Jequié, Nazaré... Santa Inês... )
Ressurgindo dos escombros,
Gemendo nos mesmos velhos
Trilhos, gritando no silêncio
Das mesmas vividas noites.
Ainda posso, ainda devo
Sonhar e ser feliz!...
E por isso te amo!...
Tu te adentras em mim
Como o sol num cristal
Explodindo mil cores...
Carente, bebo tua luz
Até o sacio da sede.
Era plena de trevas
A minha solidão!...
Tu de adentras em mim
Pelos poros do corpo
E te absorvo... Oxigênio,
Pela carência dos brônquios,
E por isto te amo!...
Tu te adentras em mim
Como o poema nas canções
Antigas e não te concebo
Simplesmente amiga!...
E por isso te amo!...
Tu te adentras em mim
Vinda de enluaradas noites,
Apascentando o açoite
E o frio do vento que teima
Em me derrubar
Ou matar de frio!...
E por isso te amo!...
Tu te adentras em mim
Como o trem da infância
(mil vagões, mil caminhos (?),
Mil visões, mil lembranças...
Jequié, Nazaré... Santa Inês... )
Ressurgindo dos escombros,
Gemendo nos mesmos velhos
Trilhos, gritando no silêncio
Das mesmas vividas noites.
Ainda posso, ainda devo
Sonhar e ser feliz!...
E por isso te amo!...