Casilha ( Casa da Ilha )
À sombra do coqueiro anão,
Na rede que balança calma
A sustentar-se noutros dois
Coqueiros deito-me à tarde;
Como vizinhos: dois sofrês,
Pássaros pretos, curiós,
Coleiras e sabiás canoros
(Claro que não tão assim
Concomitantes)
Eu me regalo e no embalo
Da rede vejo a parede
Que se tornou o céu...
Uma parede
D’um azul tão lindo,
Que parece rindo,
De quem não adormeceu
Como adormeço agora...