"ALMA LAVADA"

Lavei a minha alma na enxurrada, num rio corrente de águas sem voz de explicá-las./

Com olhos fechados de quem pensa, fiz um convite às lembranças./

Só lavei a minha alma, entre punhais fincados como chamas nas lembranças das pegadas que um dia tanto chorei. /

Hoje resguardo-me em caricaturas precipitadas pois no meu jardim ainda nascem cebolas e repolhos para a festa do dia./

E´salutar à alma alimenta-se de beleza e a memória de esquecimento.

permiano colodi
Enviado por permiano colodi em 21/03/2011
Código do texto: T2860953