"ALMA LAVADA"
Lavei a minha alma na enxurrada, num rio corrente de águas sem voz de explicá-las./
Com olhos fechados de quem pensa, fiz um convite às lembranças./
Só lavei a minha alma, entre punhais fincados como chamas nas lembranças das pegadas que um dia tanto chorei. /
Hoje resguardo-me em caricaturas precipitadas pois no meu jardim ainda nascem cebolas e repolhos para a festa do dia./
E´salutar à alma alimenta-se de beleza e a memória de esquecimento.