Entre um nome e um olhar.

Teu nome não é melódico...

Por isso, não há de lê-lo nestas rimas.

Teu nome é como cisma que não me deixa ter paz...

E tanto tempo já faz!

Tanto tempo que procuro...

Não há verso nascituro

Nem morto, nem vivo, nem moribundo.

Não há verso neste mundo para teu nome, nenhum!

Prefiro escrever-te os olhos ou o sorriso afinal

Do que cometer mortal e atroz erro poético

De um poemeto patético com rimas vis e comuns.

Lola Viki
Enviado por Lola Viki em 19/03/2011
Reeditado em 03/11/2011
Código do texto: T2857771