Sou
Não sou rio, nem sou mar,
Nem lago, nem lagoa,
Sou um sino surdo,
Que ao tímpano ressoa.
Não sou vento ou vendaval,
Nem a brisa leve e mansa,
Sou o fôlego que passa,
Nas asas que se cansam.
Não sou brasa, nem sou fogo,
Nem tampouco um fogaréu,
Sou uma estrela esquecida,
Num pedacinho lá do céu.
Não sou corpo , nem sou alma,
Nem espírito que vaga,
Sou a sombra do que resta,
Sou a paz que não se acalma.
Não sou rio, nem sou mar,
Nem lago, nem lagoa,
Sou um sino surdo,
Que ao tímpano ressoa.
Não sou vento ou vendaval,
Nem a brisa leve e mansa,
Sou o fôlego que passa,
Nas asas que se cansam.
Não sou brasa, nem sou fogo,
Nem tampouco um fogaréu,
Sou uma estrela esquecida,
Num pedacinho lá do céu.
Não sou corpo , nem sou alma,
Nem espírito que vaga,
Sou a sombra do que resta,
Sou a paz que não se acalma.