AS ÁRVORES MORREM DE PÉ
Outrora foi vida
Mais que amada; desejada
Mais que folheada; floreada
Mais que verdejante; refrescante
Uma princesa da floresta
Uma rainha da sombra
Foi vida…vivida
E deu imenso
E tanto que ofertou
Sempre presenteou…tanta vida!
Agora nua e triste
É um resto de tronco escuro
Despida num casco enrugado
Carregado de fendas
São as marcas de um passado Agora…ali, em tons de secura profunda
Habita apenas a solidão e o abandono
Hoje…somente, um palco de cortes
Um misto de golpes
Um punhado de rasgos
Já não vive das estações do ano
Desconhece a chuva, sol e vento
Habitando nela apenas…o silêncio!
Mas sempre… sempre de pé!
Autor: Luis da Mota Filipe.
In"geoGRAFIA do Silêncio", Ed.Edium Editores, 2010.
Outrora foi vida
Mais que amada; desejada
Mais que folheada; floreada
Mais que verdejante; refrescante
Uma princesa da floresta
Uma rainha da sombra
Foi vida…vivida
E deu imenso
E tanto que ofertou
Sempre presenteou…tanta vida!
Agora nua e triste
É um resto de tronco escuro
Despida num casco enrugado
Carregado de fendas
São as marcas de um passado Agora…ali, em tons de secura profunda
Habita apenas a solidão e o abandono
Hoje…somente, um palco de cortes
Um misto de golpes
Um punhado de rasgos
Já não vive das estações do ano
Desconhece a chuva, sol e vento
Habitando nela apenas…o silêncio!
Mas sempre… sempre de pé!
Autor: Luis da Mota Filipe.
In"geoGRAFIA do Silêncio", Ed.Edium Editores, 2010.