Ano da colheita, 2011
Aos meus olhos, quem planta joio
Não colherá trigo
Quem não busca apoio
Não terá abrigo
Quero plantar a semente boa
Ter terra fértil à germinação
Quero trabalho, algum momento à toa
Quero paz e compreensão
Quem insufla o ego, esvazia-se logo
Quero assentar humildade
Adquirir a sabedoria do jogo
Pelear com lealdade
Quero erigir monumento ao otimismo
Força salutar a qualquer existência
Ceifar o mal do meu organismo
Colher as flores da paciência
Com amor e fé, seara proveitosa, eu terei
Não esquecendo que em minha barriga não há rei...
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