PROMESSAS DE ANO-NOVO
Não quero mais cultivar ilusão.
Muito menos, crer em falácias.
Nunca mais, espinho no coração.
Quero bálsamo para minhas ânsias.
Confesso, que estou decidido
A passar minha vida a limpo.
Ver, no rascunho na gaveta esquecido,
O que não foi feito no tempo
Certo. O que resultou de vazio intento.
Tudo o que me trouxe mais dor que alegria.
O que ainda hoje dói, feito tiro de sal no peito.
Ouçam o que eu digo: no ano-novo serei outro.
Um cara centrado, sem angústias, em harmonia:
Vida mais que chata, toda dentro do esquadro.
- por JL Semeador, em 26/12/2010 -