Vejo edifícios de concretos
Parados em lugares desertos
As alucinações escondem o natural
Onde reside o artificial
Cidade de deuses internos
Que buscam sonhos modernos
Que surgiram do passado
Longínquo e ultrapassado
Uma grande nave pousa
Com a leveza da mariposa
Trás em sua bagagem a cura
Na ânsia de curar a criatura
Que tornou tudo em deserto
Viveu na busca do acerto
Mas não obteve sucesso
Foi sucumbido pelo progresso
Tornando-se escravo do ouro
Escrevendo frases no muro
Tentando obter a grande resposta
Do criador de tudo que brota
Em todo lugar existente
Constitua bicho, constitua gente
Esteja na luz, esteja na sombra
Sempre construindo sua obra
O criador não precisará punir
Sua semelhança que fez surgir
Determinando o fim dos tempos
Que em pecados erguem templos
Como se pagassem seu pecado
Sem serem por Deus marcado
Para acabar com sua era
Por suas razões e quimera
Que geram visões precisas
Que escurecem em auras
Que criam sonhos imprecisos
Que não permite improvisos
Nem desculpas como resposta
Então baterão em tua porta
E te levarão ao céu infinito.

Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 21/12/2010
Reeditado em 23/05/2011
Código do texto: T2684767
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