Amo-te enfim..._



Amo-te, enfim,
com grande liberdade
Dentro da eternidade
de cada instante.
Nesse desejo maciço
e permanente.
Tão muito e amiúde
que em teu corpo
de repente
Hei de morrer de amar
mais do que penso ou pude.



Amo-te feito
plumas pairadas,
em tuas pálpebras cerradas
leve como um resto de nuvem:
que clareiam o escuro ,
no invisível muro da paixão
coberto de flores, sem mistério.
Exalando o perfume
de rosas cálidas
a transpor os espaços
em que se perpetua a poesia.
Apenas amo-te enfim...

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 21/10/2010
Código do texto: T2570229
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