Amo-te, enfim, com grande liberdade Dentro da eternidade de cada instante. Nesse desejo maciço e permanente. Tão muito e amiúde que em teu corpo de repente Hei de morrer de amar mais do que penso ou pude.
Amo-te feito plumas pairadas, em tuas pálpebras cerradas leve como um resto de nuvem: que clareiam o escuro , no invisível muro da paixão coberto de flores, sem mistério. Exalando o perfume de rosas cálidas a transpor os espaços em que se perpetua a poesia. Apenas amo-te enfim...