Sakineh – não se pode morrer de amor
Às vezes...
Quem nunca teve um amor
que duvidoso lhe fosse?
Saque!
Então...
Lhe atire uma pedra!
Vez ou outra...
Quem nunca compartilhou
do seu pão e do seu vinho?
Então...
Saque!
Depois...
Noventa e nove vezes sangre sua própria carne!
Quem a sombra de um véu
sempre causou dor?
O amor escravizou?
Mata!
Depois...
Sob a grinalda
o desejo esconde
Deixando o corpo nu
à mercê dos abutres
Pra sepulcrar o amor em lápide pra sempre!