DESENCANTO
Entre mãos que sufocam
olhos que devoram
bocas que maldizem...
Na angústia de não ser
de não ter
de ver o que não é pra ver...
Na espera de um alento
em apenas um momento
para poder crer...
Existo!
(E existem tantos outros
que desistem
de viver!)
Ah, mundo!
Que imundo chão
para se pisar!
Em tropeços de pedras
de espinhos
ferindo, marcando
abrindo em chagas
o peito que era só amor...
Ah, dor!
Que existe
que insiste em ser
dentro da gente
e modifica num repente
a esperança em desespero
a fé em descrença
a alegria em tristeza...
Ah, a beleza
que os olhos procuram
na ânsia louca, desmedida
de ainda haver
em qualquer parte
em algum lugar...
E olhar para o azul
e perguntar:
- Onde Estás?
E tentar ver além do azul
mãos que possam salvar...
E encontrar uma resposta
sábia demais
para ser compreendida...
E ir vivendo a vida
assim...
Entre mãos que sufocam
olhos que devoram
bocas que maldizem...
... Até o fim ...
**********
Entre mãos que sufocam
olhos que devoram
bocas que maldizem...
Na angústia de não ser
de não ter
de ver o que não é pra ver...
Na espera de um alento
em apenas um momento
para poder crer...
Existo!
(E existem tantos outros
que desistem
de viver!)
Ah, mundo!
Que imundo chão
para se pisar!
Em tropeços de pedras
de espinhos
ferindo, marcando
abrindo em chagas
o peito que era só amor...
Ah, dor!
Que existe
que insiste em ser
dentro da gente
e modifica num repente
a esperança em desespero
a fé em descrença
a alegria em tristeza...
Ah, a beleza
que os olhos procuram
na ânsia louca, desmedida
de ainda haver
em qualquer parte
em algum lugar...
E olhar para o azul
e perguntar:
- Onde Estás?
E tentar ver além do azul
mãos que possam salvar...
E encontrar uma resposta
sábia demais
para ser compreendida...
E ir vivendo a vida
assim...
Entre mãos que sufocam
olhos que devoram
bocas que maldizem...
... Até o fim ...
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