ALÉM DO INFINITO
Ah, que engano o meu!...
Fugir de nada adianta...
Esconder o verdadeiro eu, apenas
para autoafirmar alguma coisa
que jamais existiu...
Ah, que engano o meu!
Sentar lado a lado com a ilusão (pra que,
se a ilusão se esfuma num despertar
tristonho?...)
Escrever poemas de encontros
quando há tantos desencontros...
Compor canções de amor
quando há tanto desamor...
Ah, que engano o meu!
Tentar ver as cores do mundo
com os olhos em preto e branco...
Dizer ver a poesia quando, na realidade,
rumores de guerra existem
na caverna escura
que é o meu peito...
Ah, que engano o meu...
Melhor seria fechar os olhos
e deixar que a vida (morte)
fugisse pelas pontas dos dedos,
para ir além do Infinito
onde os olhos vêm em colorido!
Ah, que engano o meu!...
Fugir de nada adianta...
Esconder o verdadeiro eu, apenas
para autoafirmar alguma coisa
que jamais existiu...
Ah, que engano o meu!
Sentar lado a lado com a ilusão (pra que,
se a ilusão se esfuma num despertar
tristonho?...)
Escrever poemas de encontros
quando há tantos desencontros...
Compor canções de amor
quando há tanto desamor...
Ah, que engano o meu!
Tentar ver as cores do mundo
com os olhos em preto e branco...
Dizer ver a poesia quando, na realidade,
rumores de guerra existem
na caverna escura
que é o meu peito...
Ah, que engano o meu...
Melhor seria fechar os olhos
e deixar que a vida (morte)
fugisse pelas pontas dos dedos,
para ir além do Infinito
onde os olhos vêm em colorido!