ENTRELAÇOS DA VIDA
Braços abraçando o vazio,
mãos se agitando em gestos incompreensíveis,
sentimentos nulos, esquecidos,
pensamentos vãos.
Eco de um grito que pairou no ar
e se perdeu nos abismos de tantos desencontros...
Na escuridão causada pela dor
houve o esquecimento proposital, cruel,
mas não total.
Interiormente ainda havia a esperança
quase inconsciente (mas presente)
de que mudasse o vento
e que o vento que viesse trouxesse novamente
a esperança antiga!
E vieram os temporais e a bonança
a paz e a guerra,
e outra vez a paz.
Dedilhando no tempo, abriu-se o livro
e a brisa soprada no momento retrocedeu páginas.
Na página aberta ainda estava a flor
milagrosamente perfeita
recendendo o mesmo aroma
apesar da idade...
E os braços que abraçavam o vazio
abriram-se em aconchegos
e as mãos que se agitavam
repousaram em calma e enlevo.
Dos sentimentos esquecidos
brotaram as velhas flores
que perfumaram, calidamente,
a saudade...
Braços abraçando o vazio,
mãos se agitando em gestos incompreensíveis,
sentimentos nulos, esquecidos,
pensamentos vãos.
Eco de um grito que pairou no ar
e se perdeu nos abismos de tantos desencontros...
Na escuridão causada pela dor
houve o esquecimento proposital, cruel,
mas não total.
Interiormente ainda havia a esperança
quase inconsciente (mas presente)
de que mudasse o vento
e que o vento que viesse trouxesse novamente
a esperança antiga!
E vieram os temporais e a bonança
a paz e a guerra,
e outra vez a paz.
Dedilhando no tempo, abriu-se o livro
e a brisa soprada no momento retrocedeu páginas.
Na página aberta ainda estava a flor
milagrosamente perfeita
recendendo o mesmo aroma
apesar da idade...
E os braços que abraçavam o vazio
abriram-se em aconchegos
e as mãos que se agitavam
repousaram em calma e enlevo.
Dos sentimentos esquecidos
brotaram as velhas flores
que perfumaram, calidamente,
a saudade...