529 _ Visto-me de silencio...
No jardim da paixão
mais uma noite...
Sou flor solitária
na dança da solidão.
Lentamente o tempo passa
em meus versos íntimos;
dentro de mim, eu grito...
o choro escorre em lágrimas.
Respiro triste
Deus meu... um punhal
cravou em meu coração,
essa dor, no amor, não há solução
No meu ultimo suspiro
me visto de silencio...
Devagar abro minhas mãos
e deixo seu coração livre.
Meu amor, amante,
eu te liberto, de meus braços
de todos os meus beijos...
feito borboleta no ar
deixo-te ir... livre
porque te amo.