À BEIRA DO ABISMO
Ah, eu penso...
E por pensar tanto, o sofrimento
vai consumindo os meus dias.
Penso no presente incerto
cheio de desilusões, mágoas, incompreensões...
Penso na falta de carinho,
na falta de alguém para dialogar...
Ah... penso no amor
que está morrendo
(Como fazer para salvar-lhe a vida?...)
E que, morrendo,
não há condições para continuar
constantemente fingindo,
eternamente fugindo...
Ah, eu penso
nesse futuro que já vem,
nos olhinhos hoje inocentes
a contemplarem mais vivamente
tudo ao redor...
E compreendendo o que nós não compreendemos,
e vendo o que nós (cegos) não vemos...
Ah, eu penso...
O que temos para dar aos nossos filhos
se não nos damos coisa alguma,
se mutilados seguimos, lado a lado,
Sem nos encontrar?!...
Ah, eu penso...
E por pensar tanto, o sofrimento
vai consumindo os meus dias.
Penso no presente incerto
cheio de desilusões, mágoas, incompreensões...
Penso na falta de carinho,
na falta de alguém para dialogar...
Ah... penso no amor
que está morrendo
(Como fazer para salvar-lhe a vida?...)
E que, morrendo,
não há condições para continuar
constantemente fingindo,
eternamente fugindo...
Ah, eu penso
nesse futuro que já vem,
nos olhinhos hoje inocentes
a contemplarem mais vivamente
tudo ao redor...
E compreendendo o que nós não compreendemos,
e vendo o que nós (cegos) não vemos...
Ah, eu penso...
O que temos para dar aos nossos filhos
se não nos damos coisa alguma,
se mutilados seguimos, lado a lado,
Sem nos encontrar?!...